RETRATO DA ESCOLA - CONECTADOS 2.0
APRESENTAÇÃO DA ESCOLA
Figura 1: Colégio Estadual Brasílio Itiberê

Fonte: Acervo do Colégio
Colégio: Estadual Brasílio Itiberê – Ensino Fundamental e Médio
Diretora: Janaiçara Alves Meireles Lara Tait
Secretária: Vilma de Aguiar
Endereço: Rua: Dr. Arion Ribeiro de Campos, 885
Zona: Urbana CEP: 87.010-320 Bairro: Zona 02
Fone: (44) 3227-3928
O Colégio Estadual Brasílio Itiberê Ensino Fundamental e Médio. Tem como identidade mantenedora o Governo do Estado do Paraná, oferta: Ensino Fundamental e Médio. Atualmente ele consta com 545 alunos que são atendidos por um quadro 36 professores; 3 professoras-pedagogas; 5 funcionários – agentes educacionais II; 6 funcionários – agentes educacionais I; e, 1 diretora.
BREVE HISTÓRICO
O Colégio Estadual Brasílio Itiberê foi criado em 1961, com o nome de “4º Grupo Escolar de Maringá”, mais tarde denominado “Grupo Escolar Professora Loyde Novaes”, ofertando o ensino de 1ª a 4ª série. Em 1967, já com a denominação de “Ginásio Estadual de Maringá”, Decreto nº 4.083 de 15/02/1967, publicado no Diário Oficial do Estado do Paraná de 15/01/1967, passou a ofertar as quatro séries do ginasial conforme Portaria 1.632/67 e um ano depois, por força do Decreto 11.942/68 de 05/09/68, passou a denominar-se Ginásio Estadual Brasílio Itiberê.
O artigo 2º do Decreto 1.383 de 30/12/1975 determinou a reorganização das Escolas: Escola Estadual Brasílio Itiberê – Ensino de 1º Grau, Lar Escola da Criança – Ensino de 1º Grau e Escola Maria Balani Planas – Ensino de 1º Grau para constituírem o “Complexo Escolar Professora Loyde Novaes”.
O reconhecimento do estabelecimento como “Escola Estadual Brasílio Itiberê – Ensino de 1º Grau” se deu pela Resolução 2.754 de 24 de novembro de 1981, que também reconheceu o ensino de 1º grau regular. Em 1983, conforme Resolução 1.631 de 24 de novembro de 1983, a Escola passou a ofertar o Ensino Supletivo Fase II, reconhecido pela Resolução 7.444 de 19 de outubro 1984, passando a escola a denominar-se “Escola Estadual Brasílio Itiberê – Ensino de 1º Grau Regular e Supletivo”.
Com o Parecer 001/88 de 07/10/1988 do Conselho Estadual de Educação, houve a implantação do Ciclo Básico de Alfabetização de dois anos no Estado do Paraná e, com a Deliberação 2.325/93, a implantação do Ciclo Básico de Alfabetização de quatro anos. Por meio da Resolução 1.479/95, a escola passou a ofertar a Classe Especial na área de deficiência mental e o funcionamento do Ensino de 2º Grau – Educação Geral, foi autorizado através da Resolução 2.468/97 de 07/08/1997.
Em 1998, de acordo com a nova Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional - Lei 9.394/96, Deliberação 003/98 do Conselho Estadual de Educação e Resolução 3.120/98 da SEED, o Estabelecimento passou a denominar-se “Colégio Estadual Brasílio Itiberê – Ensino Fundamental e Médio.
O nome da “Professora Loyde Novaes” foi designado à Associação de Pais, Mestres e Funcionários. E o colégio passa a nomear e homenagear Brasílio Itiberê. De acordo com Neves (1996) e conforme consta disponível no sítio virtual do colégio, Brasílio Itiberê foi um compositor e diplomata. Podemos visualizar sua imagem na figura 2:
Figura 2: Brasílio Itiberê

Fonte: MPB (2009)
Brasílio Itiberê da Cunha nasceu em Paranaguá (PR) em primeiro 1 de agosto de 1846 Faleceu em Berlim, Alemanha, em 11 de agosto de 1913. Um dos pioneiros na utilização de temas folclóricos na criação musical erudita no Brasil. Estudou em casa e se tornou pianista de renome realizando muitos concertos aqui no Paraná e em São Paulo, onde realizou seu curso de Direito.
Ingressou na carreira diplomática muito jovem (1870), por indicação de Pedro II, e teve postos diversos na Itália, no Peru, na Bélgica, no Paraguai e na Alemanha. Teve relação de amizade com alguns dos maiores pianistas de seu tempo, como Anton Rubinstein, para quem ele escreveu um Estudo de Concerto, Sgambatti e Liszt (que dizem ter tocado sua rapsódia A Sertaneja, editada em 1869). Foi um dos pioneiros na utilização de temas folclóricos na criação musical erudita. Entre seus principais estudos e composições destacou-se a “A Sertaneja” (1869), a primeira obra nacionalista brasileira.
A relação da escola com as TDIC
No contexto atual em que vivemos estar incluído digitalmente torna-se fundamental para uma democratização e acesso ao conhecimento. O uso da informática na educação implica em novas formas de comunicação pessoal e em grupo, forma de pensar o mundo digital para benefício crítico e pedagógico, ensinar e aprender, ajudando a todos. As mídias utilizadas nas aulas estão de acordo com o contexto que os professores estão, há uso do celular em algumas disciplinas para procura de imagens relacionadas ao conteúdo do momento e para pesquisa de informações, do computador no qual com o site direcionado pelo professor, os alunos visualizam com legenda o vídeo para ilustrar o que foi trabalhado em sala de aula, imagens com a TV Pendrive, jogos educativos e outros que os professores consideram necessários ao auxílio do processo aprendizagem. As TDICs nas escolas proporcionam aos professores novas formas de ensinar, de modo a oportunizar uma aprendizagem mais significativa aos alunos, visto que estes vivem num ambiente informatizado, fator que pode influenciar no seu pensamento, na sua imaginação e principalmente na sua formação.
A escola tem caminhado na construção de uma prática pedagógica na qual as tecnologias estão presentes, porém ainda são passos iniciais e a nossa estrutura física é bastante precária. Por outro lado, percebemos que sempre que se disponibiliza aos alunos uma aprendizagem envolvendo a cultura digital, se a mediação for bem planejada e bem executada, os resultados são positivos, isso porque nesse tipo de prática pedagógica é possível uma percepção maior e melhor do processo de construção dos diversos conhecimentos. A cultura livresca (livro didático), importante e necessária, apresenta ao aluno um conhecimento pronto e acabado, não lhe permitindo a construção de uma visão processual como acontece quando se usa bem as tecnologias. Isso não significa que todos já saibamos utilizar adequadamente essas TDCIs, ainda somos muito resistentes ao celular, por exemplo, interpretando seu uso mais como empecilho do que como aliado. Nossos alunos, por sua vez ainda estão descobrindo como transformar informação em conhecimento, como fugir do eterno senso comum para algo mais aprofundado, por oras ainda estão muito ligados a ideia de ambiente virtual como espaço de diversão e interação interpessoal, pedagogicamente ambos precisamos amadurecer e aprimorar as nossas relações, no cotidiano escolar, com essas TDCIs.
O PPP E AS TDICs
A escola tem procurado se adequar a essas novas realidades, trazendo para escola parte desse universo, no qual se encontra imerso os alunos.
Hoje, os jovens possuem um campo maior de autonomia frente às instituições do denominado “mundo adulto” para construir seus próprios acervos e identidades culturais. Há uma rua de mão dupla entre aquilo que os jovens herdam e a capacidade de cada um construir seus próprios repertórios culturais. Para compreendermos este processo, trazemos para este diálogo as análises do sociólogo e psicólogo italiano Alberto Melucci (1996). Para ele, a existência da identidade coletiva pressupõe:
a) uma habilidade autorreflexiva dos atores sociais; o agir coletivo não é simplesmente uma reação às ameaças sociais e aos contornos; o agir social produz orientações simbólicas e sentidos que os atores são capazes de reconhecer;
b) uma noção de causalidade e pertença; uma capacidade de atribuir os efeitos de suas ações a eles mesmos;
c) uma habilidade tal para perceber a durabilidade que seja possível estabelecer relações entre passado e futuro e ligar a ação aos efeitos. A dimensão relacional da identidade coletiva ocorre, portanto, num quadro de relações entre a autoidentificação e o reconhecimento social.
Procura-se, na escola, desempenhar um papel mediador entre o alunos e essas tecnologias levando-os a desenvolver a 3 (três) dimensões propostas por Melucci e, despertar no aluno a habilidade em transformar informação em conhecimento.
A UTILIZAÇÃO DAS TDICs NO COTIDIANO ESCOLAR


Todas as vezes que se oferece ao educando a possibilidade de se colocar diante de um universo que ele conhece e, em certa medida domina, percebemos um envolvimento maior e melhor com o conteúdo ensinado, não apenas porque eles entendem melhor as diferentes etapas do que está sendo aprendido, mas também porque se sentem sujeitos do seu processo de aprendizagem. A organização inicial pode parecer um pouco mais trabalhosa do que em uma aula tradicional, contudo a naturalização do uso das tecnologias em sala de aula vai proporcionando ao aluno e ao professor um processo de ensino e aprendizagem que se torna significativo para ambos. O aluno sai da condição de receptor para construtor de sua aprendizagem e o professor torna-se mediador de conhecimentos.

As fotos que seguem, relacionam-se com a atividade de fotografia, baseada no Livro didático, com os 8ºs anos.
Aprenderam diversos parâmetros a respeito de captura de imagem, como enquadramento, foco, luminosidade. Através de aplicativos como câmeras fotográficas e trabalhos com foco.


Qual será o produto escolhido para representar o Retrato da Escola no Curso Conectados? Por quê?
Nossa escola escolheu o blog como o recurso para divulgar o Retrato da Escola. Escolhemos esta mídia por ser de fácil acesso, é popular e podemos divulgar tanto textos quanto vídeos.
Geralmente o histórico das escolas são parecidos, passamos por várias etapas de políticas educacionais e vamos mudando, acolhendo a comunidade, inovando e realizando. Achei bem atual, prático e rápido a escolha do blog para divulgar o Retrato da Escola. Gostei do parecer sobre a "cultura a livresca" da qual concordo plenamente. Parece que o Colégio Brasílio Itiberê está bem familiarizado com as TDICs em sua prática escolar, muito bom ver esse avanço. Parabéns a todos.
ResponderExcluirObrigada pelo comentário "Dirty Harry" (Boa referência! rsrs)
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